segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"PRA " GENTE PENSAR ll -


Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos


Hype.Science
do [Huffington Post]


Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.

Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.

O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.

A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.

No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.

No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.

Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.

Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.

Willer resume as descobertas em uma frase: “A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”.




"PRA GENTE PENSAR" l - "ULTIMATO"

PASTOR OU MAGNATA?

Causa espécie a entrevista do pastor Silas Malafaia publicada na revista “Veja” de 6 de junho de 2012. Ela deixa a impressão de que o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é menos pastor do que magnata. Ele diz que tem uma boa casa em condomínio no bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, que “hoje deve valer uns 2,5 milhões de reais”, apartamentos (no plural) e uma casa em Boca Raton, na Flórida, “que comprei para pagar em 30 anos”, lugar onde os imóveis são os mais caros dos Estados Unidos. “No ano passado” -- continua ele na entrevista -- “ganhei de aniversário, de um parceiro, um carro Mercedez-Benz blindado” e, em 2010, “comprei um jato Gulfstream, fabricado em 1986, e paguei por ele 3 milhões de dólares”.
O repórter fez questão de escrever (maliciosamente ou não): “De rolex de ouro no pulso e cabelos implantados, o pastor recebeu “Veja” na sede de sua igreja”. Durante a conversa, Malafaia entrou em detalhes: “[O implante] custou 20 mil reais”, “ficou muito bom” e “fiz com o mesmo médico do Zé Dirceu [o ex-ministro José Dirceu] e do Agripino [senador José Agripino Maia]”.
Com referência ao seu trabalho religioso, o pastor revela: “Estou construindo uma igreja linda, com ar-condicionado, ao custo de 4 milhões de reais”; “[a Assembleia de Deus Vitória em Cristo tem] 120 templos e eu quero chegar a 5 mil em dez anos”; “[no ano passado] a igreja arrecadou 20 milhões de reais”; e “pago entre 4 e 27 mil reais [aos pastores] dependendo da força, do tempo dedicado [porque] a igreja não quer pastor maltrapilho”.
A pergunta que surge é: Por que isso acontece com o homem que quer servir a Deus e pregar as boas novas? Estaria ele contaminado por aquela sede de poder e de influência que muitos de nós temos? Seria uma estratégia para penetrar nas classes ricas? Para cuidar do rebanho e ganhar almas para Cristo, o pastor precisa rodar em carro de luxo e ainda blindado? Ele estaria sob ameaça de algum traficante, de algum inimigo, de algum grupo gay?
O estilo de Silas Malafaia não é só dele. O pastor tem a companhia de alguns outros, no Brasil e no resto do mundo.
Quando visitou o Brasil em março de 2012, como o principal preletor do 8º Congresso Vida Nova, para falar na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Faculdade e Mosteiro de São Bento -- ambos em São Paulo, SP -- e para lançar mais um livro, o americano William Lane Craig ficou impressionado com a emergência do país e com o rápido crescimento da igreja evangélica brasileira. Porém fez algumas sérias críticas: “Infelizmente o evangelicalismo brasileiro, muito comumente, é por demais emotivo, centrado em personalidade e anti-intelecutal, o que produz um grande número de desvios e faz com que a igreja penda para o evangelho da prosperidade, a heterodoxia e, às vezes, até o sincretismo, misturando espiritismo com cristianismo”. Para concluir, o visitante declarou: “A igreja brasileira precisa, desesperadamente, do ensino da sã doutrina e da apologética, se quiser concretizar seu potencial para o Reino”.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NOS PASSOS DE JESUS O QUE VOCÊ FARIA? - PAULO CILAS












     Plagiando o clássico " Em seus passos o que faria Jesus" de Charles sheldon, mas, invertendo a ordem pergunto: Nos passos de jesus o que você faria? 

"Jogue-se e os anjos vão te segurar!" - Já pensou que moral que se ganharia diante de todos. Os anjos te amparando seria uma prova de que Deus está contigo. Pregar ficaria mais fácil.

"Prostra-se e eu te darei os reinos" - Na verdade, usaria uma estratégia, uma ferramenta para que , uma vez tendo o reino, faça bom uso dele... Pra honra e glória do Senhor, é claro. "

"Uma prostituta aos pés" - Vai embora mulher, tenho que fugir de toda aparência do mal. Vão pensar que sou cliente.

"A mulher junto ao poço" - "Tá vendo o que o pecado te fez! Tem que quebrar as maldições, voltar para o primeiro marido e passar por uma disciplina.

"O filho do homem não tem onde reclinar a cabeça!" - Mas, eu sou filho do dono do mundo. Aliás eu sou príncipe "num reino de amor" e Deus tem o melhor dessa terra para mim.

"Bacia e toalha para lavar os pés dos outros - Como ungido de Deus tenho que ser honrado. Para servir melhor a Deus tenho que ter cargo reconhecido.

"Muitos discípulos O deixaram" - É Preciso um novo método para restaurar o ministério.
                     
                     Seguir a Cristo: Nós estamos entendendo isso errado.

 "Tenham o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas, esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." Fl.2:5-8

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

OS MILAGRES CONTRA O AMOR - POR CAIO FABIO

O que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses entre os homens não são milagres, nem poderes, nem demonstrações, nem sinais, nem prodígios, nem coisas extraordinárias, posto que todas essas coisas sempre tenham se manifestado entre todos os povos da terra. Línguas estranhas, profecias, sonhos e visões, curas, sinais prodigiosos, etc... — estão presentes em todos os registros de quase todos os povos primitivos. Portanto, o que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses não são fenômenos, mas um único fenômeno: o amor... Não é o nome de um deus ou de “Deus” é o que faz a diferença, mas exclusivamente o amor... Onde o diferencial é amor, não importa a cultura, o ambiente religioso, a ignorância, whatever... Se há amor, aí há Deus... Se não há amor, pode haver o nome de Deus, as doutrinas de “Deus”, culto a Deus, tudo a Deus — mas não haverá Deus aí... Milagres sem Deus são comuns... O incomum é o milagre de Deus... O sobrenatural não é a marca de Deus... A marca de Deus é o amor... O mundo está cheio de milagres e de sobrenatural..., mas vazio de Deus! Jesus fez muitos milagres, mais milagres do que qualquer outro ser humano... No entanto, a leitura do Evangelho nos mostra que Jesus faz milagres como um gesto de amor pela fraqueza e pela dor humana, mas não como um recurso da revelação de Deus... Ao contrário, Jesus denuncia a relação adoecida das multidões com os Seus próprios milagres; e diz: “Não foi por mim e nem pela Palavra que vocês voltaram, mas porque vocês comeram pão de graça”... Jesus fez e aconteceu... até que “os judeus” começaram a “pedir sinais”... Então Ele foi diminuindo... A esta geração não será dado outro sinal senão o do profeta Jonas! — disse Jesus nessa hora. Milagres do amor curam e não adoecem a alma... Mas os milagres dos fenômenos, esses matam o espírito...; pois criam fé no milagre e não em Deus, e dão ao que busca o milagre a sensação errada de que o milagre valida a experiência da pessoa com Deus; e não é o caso... Por isto é que no Evangelho o único milagre a ser sempre celebrado é o da conversão, é o do arrependimento, é o da novidade de vida, é o novo nascimento!... Ora, esse milagre que o Evangelho busca e celebra, só acontece mediante o amor; pois, sem amor, todo milagre é apenas manifestação de um fenômeno... “Ainda que tudo...” — sem amor nada aproveitará. O problema é que os crentes, à semelhança dos judeus dos dias de Jesus, buscam sinais, mas não querem a Palavra! Assim, buscando sinais não crêem no amor e na fé como sinais que superam todos os demais... Ao final, o que acontece é que um milagreiro lê este meu texto e ri de mim, desse coitado, desse romântico, desse otário, desse bobo que fica aí falando de amor... Eu, todavia, creio tanto nisto quanto em tudo o mais..., mas quero apenas ser discípulo dos milagres do amor de Deus, e não tenho desejo por nenhum poder que não nasça exclusivamente do amor. Nele, de Quem aprendi que se não for assim [...] de Deus não é,

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...