quinta-feira, 22 de outubro de 2015

MÉTODOS


1. Daqui a cem anos, se meu português ainda for compreendido pelos brasileiros vivos, a Palavra estará realizando o mesmo efeito. Mas os métodos atuais estarão todos sepultados.
2. A Palavra permanece. Os métodos se desgastam.
3. A Palavra e o Método, em Cristo, devem ser uma coisa só: “Assim como Pai me enviou, assim também eu vos envio”. Encarnação da Palavra é o Meio.
4. Quando o método vira um fim-em-si-mesmo, é porque a Palavra já virou meio de vida, não a encarnação da vida, no meio das coisas.
5. Jesus andava e levava em Si a Palavra e o meio: Ele mesmo.
6. Os apóstolos não se preocupavam com métodos como métodos, mas apenas como meios circunstanciais e momentâneos. Paulo diz: “Fiz-me de tudo para com todos, a fim de salvar alguns”. E, para ele, o meio era a encarnação: aos judeus, como judeus; aos gregos, como grego...tudo, para com todos...mudava conforme a esquina, não conforme a década, ou a moda. Não é mole...é duro mesmo. Mas só é duro para quem não tem o molejo da Graça e da Vida. Para quem tem, é simples como respirar.
7. A fixação nos modelos e métodos apenas denuncia duas coisas: a falta de conteúdo (Palavra) e a cobiça de poder (Crescimento).
8. Nem tudo o que tá certo, dá certo. E nem tudo o que dá certo, tá certo. Se o critério fosse esse, teríamos que dizer: Viva o Islã!
9. A Igreja está no mundo para crescer também em número, mas não à qualquer preço, muitos menos como sacrifício da Palavra—que é o que sempre acontece! Tudo isto te darei se prostrado me adorares, não procede da boca de Deus. Também não vale transformar pedras em pães e nem pular do Pináculo do Templo.
10. Quem tem a Palavra, lida com os meios como simples meios, mas não oferece pacotes e, muito menos, procura um pacote. A criação de pacotes, sacraliza os meios e corrompe a Palavra, que fica subordinada aos meios.
Assim, respondo:
1. O meio só tem hoje tanta importância para quem a Palavra virou um meio de vida.
2. A ênfase no crescimento é uma mentira que esconde a sede de Poder e de Aparecer. Se a questão é espalhar o Evangelho, por que, então não se vai por todo o mundo e se o prega a toda criatura? No Brasil—como na maior parte do mundo—, o crescimento da “igreja” é apenas um concurso de quem tem “um maior”. Coisa de menino. Quem quer ver a gloria de Jesus faz como Paulo em Romanos 16: “Não fui ainda aí, ó romanos, porque já tem muita gente aí...tenho me esforçado para não perder tempo...vou passar por aí indo para a Espanha”.
3. O que estamos assistindo não é novo, no meio evangélico se tornou apenas mais feio. Mas é tão velho quanto Roma e Constantino. É o mesmo espírito imperial de poder que continua a corromper a “igreja”, que mesmo sendo evangélica, continua católica de nascimento e alma: Constantino é constantemente o contínuo continuador da continuação do contínuo constantinianismo: o poder do poder, prevalecendo sobre o poder da Palavra.
4. Sem medo de errar: quem quiser ser do Evangelho, pregue a Palavra da Graça e deixe o Espírito dar a ela o tamanho que ela tem, e que não se pode medir com estatísticas, mas pela manifestação de graça e vida.
5. O exemplo brasileiro mais puro—não perfeito—do que digo, é a Congregação Cristã do Brasil. Ninguém sabe dela. Mas é maior que a maioria. Há métodos? Há marketings? Não! Há Palavra. Há honra ao Espírito. Há a certeza de que o corpo efetua o seu próprio crescimento, conforme Paulo.
6. O que assistimos hoje é uma “igreja” no CTI e que está feliz com a modernidade das máquinas e tubos que a mantêm artificialmente viva. Os atuais vendedores de método, são fabricantes de material hospitalar e que conseguem fazer o paciente se sentir bem por estar todo ligado nos aparelhos, sentindo que à todo tempo sai uma máquina velha e entra outra mais nova, mas o paciente nunca recebe alta.

BEZERRO DE OURO – PARTE II

Sem saber como aguardar as instruções de Deus para o prosseguimento de sua vida o povo agora tem de eleger uma referência, algo que lhe sirva para animar a vida ali, dar sentido àquele ajuntamento. Então o povo vai a Arão, o sacerdote, e simplesmente diz: “Faça-nos deuses que vão adiante de nós” (Ex. 32.1).

Repare que para pedirem uma referencia nova, precisam dizer que Moisés morreu, já que demora. Assim também é verdade que muitos começam a dizer que a igreja está morta, está fria – situação que muitas vezes foi verdadeira na igreja - mas quem providenciou um avivamento foi Deus, e não o homem. E com esse argumento de “morta e fria” precisam aquecer sempre de um jeito. Jeito normalmente artificial, megalomaníaco e fundamentado em artifícios.

Arão, em seu primeiro vacilo diante desse quadro, sentindo-se pressionado diz: “Tirem as argolas de ouro [...] e tragam a mim” (Ex. 32.2). Isto é fantástico! Salomão iria dizer que não há nada de novo debaixo do sol, o que foi é o que é e o que volta a ser. O ouro está sempre envolvido nesse chamado despertamento, novo sentido!

Cegadas pela impaciência as pessoas entregam o ouro, literalmente. E muitas fazem com uma devoção surpreendente, uma convicção que parece ser legitima. É quase sempre certo que a entrega do “ouro” é representada mesmo em valores, dinheiro etc. Pense que muitos novos programas de televisão ou uma nova igreja, principalmente uma igreja com visão “de ampliação”, “de conquista”, “de abençoar todo povo” começam com o seguinte discurso: Este é um programa ou uma igreja para abençoar a tua vida, a tua casa, a tua família. Vai abrir portas... diversas portas” . Logo depois, o discurso muda: “Ajude a manter esse programa! Seja uma coluna! Deus irá te abençoar se você o fizer”.

Enfim, tudo termina na entrega do “ouro”. “Textos, fora de contexto, usados como pretexto!" Essa frase que sempre ouvi explica bem a maneira de como isso se opera. Textos bíblicos isolados muito mais do que fora do contexto, estão fora do Espírito da Bíblia, são palavras de ordem ditas com muito autoritarismo humano, e nenhuma autoridade espiritual. Alias, a palavra “espiritual” é muito usada também.

E assim, não entendendo a importância de um crescimento natural e contínuo, desejando até mesmo ações de Deus contudo desprezando o que de Deus já se tem e com um Arão sincero porém claudicante, o bezerro vai sendo erguido. Mas, o mais triste é que, além do ouro, as pessoas entregam suas próprias almas tornando-se sem identidade. E, em alguns casos o que vemos é uma unidade de manada em desenfreada carreira repetindo chavões requentados com pompa de coisa nova e dominada por um culto que não é a Deus. Massa de manobra. O culto racional aconselhado pelo apóstolo Paulo passa ao largo. E esse é o valor maior que se perde. Porque não há nada mais triste do que ver alguém seguindo e repetindo mecanicamente seus Bezerros sem ter senso crítico, pois não julgam tudo como é recomendado pelos profetas, pelos apóstolos e principalmente por Jesus, à luz da Bíblia.

Ouro e alma confiscados.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PUNIÇÃO OU PERDÃO? - William Mikler



Os defensores do liberalismo teológico insistem em tentar justificar o pecado e, ao fazê-lo, se afastam dos Princípios das Sagradas Escrituras.

Um dos erros mais crassos pode ser observado na tentativa de certas denominações protestantes liberais e de "evangélicos progressistas" de justificar as uniões homossexuais, que são em qualquer caso pecaminosas.

O evangelho liberal é um falso evangelho. Deus nunca justifica o pecado. Ele o castiga ou o perdoa, sempre de acordo com o verdadeiro evangelho.

O verdadeiro evangelho declara que Deus, embora nunca justifique o pecado, sempre justifica os pecadores que se arrependem de seus pecados e colocam sua confiança obediente na graça misericordiosa do Senhor Jesus Cristo.

O verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, que ama verdadeiramente o pecador, jamais irá lhe oferecer o falso conforto de um falso evangelho. Se o fizer, não estará agindo em misericórdia, ao contrário. Ao abandonar o pecador em seus pecados, contribui para deixá-lo em risco de juízo eterno. E T E R N O.

Aqueles que amam verdadeiramente os pecadores, e por eles tem misericórdia, apresentam a estes a graça genuína que leva ao arrependimento, o perdão e a uma vida de santidade, de acordo com o verdadeiro Evangelho.

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16 NVI).

O evangelho genuíno testemunha acerca do preço do pecado e do perdão.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

BEZERRO DE OURO - PARTE l - REEDIÇÃO - Paulo Cilas

Pode parecer estranho que o povo hebreu logo após ser tirado da escravidão do Egito quase que imediatamente erigiu um bezerro de ouro para adoração. Entretanto, a realidade daquele povo não está distante de nossa própria realidade. Os sentimentos, os interesses e os maus costumes dele são comuns em nossos dias também. Talvez não nos apercebamos disso porque não há um bezerro, literalmente, dando forma a nossa conduta também estranha.
Passemos então a considerar os passos que antecederam a criação do bezerro bem como também os fatos durante a existência do mesmo:

Agora o povo já se encontrava livre do Egito e tinha pela frente a caminhada até a terra prometida. Os hebreus passariam definitivamente a existir como nação. Tudo deveria estar bem mas...
O plano de Deus não era simplesmente político geográfico. O plano não era a formação de uma nação - povo e terra - e sim, a formação de uma nação com o caráter de Deus. Um povo diferente de todos os outros povos. E para isto começar a acontecer Ele, O Senhor , chama Moisés à parte para lhe passar instruções. Pois bem, o que vem a seguir é muito parecido com o que acontece o tempo todo na caminhada de preparação também do povo que herdará a terra e "a eternidade". O povo não sabe ficar quieto. O povo não sabe esperar. O povo não sabe acordar a cada dia e vivenciar sua existência com todas as suas complexidades.
No Egito, como escravos, não havia tempo nem oportunidades - se havia eram raras- para a revelação de caprichos e maldades, mesquinharias e invejas e tantas outras perniciosidades que povoam o interior de cada um. As chibatas e o trabalho escravo passavam somente a imagem de que todos eram vítimas inocentes.
Agora não. Dia a dia o povo teria de estar às voltas com temperamentos diferentes. Aprender a partilhar, perdoar, entender e compreender a si mesmo e os outros. E mais ainda e sobre tudo: Teria de aprender a confiar em Deus. E isto só, deveria bastar.
Entretanto, a disposição dos hebreus não foi essa. Diante da demora de Moisés eles sentiram a necessidade de algo que os motivasse. Bem parecido quando nós, hoje, em nossa caminhada, já não temos mais ânimo para o culto, para a vida relacional com os outros, para a formação de nosso caráter, para aprender aquilo que já ouvimos há muito e que não conseguimos inteiramente colocar em prática. Então, precisamos de novidades para nos estimular e sem perceber, vamos erigindo nosso Bezerro de Ouro moderno.
No Egito, os hebreus tinham sido influenciados pelas várias formas de culto a vários deuses e a imagem do bezerro era algo comum a eles; Era uma das referências que eles tinham e agora erigiam um "boi novo", ou seja, um deus novo. Hoje, como estamos no mundo, também vamos formando bezerros modernos que podem ter várias formas, ou simplesmente ideias. Exemplos: As tantas novas visões, as unções, as frases de efeito, as palavras de moda, os líderes carismáticos, as potências eclesiásticas, as mega igrejas, as inúmeras campanhas, tudo para motivar o povo que não sabe esperar, ouvir, aprender e viver a cada dia.
E se algo extra o Senhor quiser mandar, Ele, o Senhor, mandará. Como a  a Glória do Senhor que vinha sobre o tabernáculo. E é simples assim! O Senhor manda, não precisamos fabricar nada. Não precisamos impor nada. A nós, dia a dia, o Senhor nos ensina a caminhar aqui enquanto nos preparamos para chegarmos do outro lado.

Na próxima parte, abordarei como construímos o "bezerro". O que entregamos para ele.


terça-feira, 6 de outubro de 2015

A obscena ditadura pretendida pela ideologia de gênero nas escolas - Marisa Lobo

Estamos vivenciando nos últimos uma terrível reorientação social, que visa pela mudança e quebra de paradigmas culturais, modificar a forma como se vê, sente e compreende a sexualidade humana. Há várias maneiras de levar esse “novo jeito” de viver à população, uma delas é, a alienação pela mídia, principalmente através de novelas, matérias, programas de TVs e afins, enfim, esse assunto merece um artigo especial, mas nesse, vamos falar da escola e sua relação com a ideologia de gênero.
Como especialista em saúde mental, direitos humanos, socióloga em formação, como e educadora, afirmo que a pior maneira, a mais maquiavélica e cruel de se reorientar um ser humano afim de servir aos seus propósitos é através da escola básica. Digo pior, pois as próprias Ciências Sociais confirmam que alunos em formação, são ouvintes passivos, que assimilam todas as informações que lhes são impostas ou repassadas.
Alguns professores, não todos é bom frisar, estão doutrinando crianças com ideologias, com políticas partidárias que não representam a opinião de imensa maioria da população, e nem mesmo dessa criança, que por diversos mecanismos psíquicos como transferência, o vínculo acaba acatando sem ao menos questionar, pois ainda não há argumentos internos suficientes para tais questionamentos.
Esclarecendo o que seria um ouvinte passivo: “Ouvinte que não expressa nenhuma linguagem verbal ou não verbal, aprovando ou desaprovando o tema exposto; pela mídia, escola, sociedade, interlocutor, trabalho etc. Não questiona, não interage, sem entender a magnitude do tema, apenas assimila o conteúdo proposto, sem senso crítico, ou noção de julgamento. Por fata de compreensão do tema, por acreditar no interlocutor, por não ter conhecimento e não saber o que e como questionar, ou ainda pelo poder que o interlocutor exerce sobre ele e o ambiente, apenas aceita e replica sem entendimento”.
O estado acredita que pode controlar crianças e adolescentes, pela via do que eles chamam de construtivismo, “conhecimento relativista” assim vão induzindo ao erro e a crença de filosofias, de esquerda. A intenção fica claro, vão arregimentando soldados para seu exército de anarquistas e esquerdistas, que tratam a sua sexualidade, a fé, a família de forma pejorativa, em prol da realização dos mais sórdidos desejos.  E me pergunto desejos de quem? Com que intuito, já que a maioria da população nem sequer, tem conhecimento ou se interessa por estes assuntos, e quando vem à tona se manifestam contrários?
Crianças ainda em idade escolar assimilam muitas vezes de forma errôneas tais ensinamentos, o que lhes é ensinado, por não terem repertório suficiente para questionar e interagir com determinados assuntos e podem assumir comportamento, que ainda não estão preparados devido a imaturidade emocional, psíquica e biológica.
Seu sistema nervoso central, ainda em formação, não consegue muitas vezes compreender determinadas informações conflitantes com seu modo de vida, com suas tradições, gerando conflitos intermináveis, alguns podendo levar a comportamentos desajustados, desafiando autoridades, ao uso e abuso de drogas, como forma de alívio desses conflitos. Crianças podem se sentirem violentadas em sua moral, e desenvolverem desordem, transtornos emocionais, relacionais e sexuais futuros quando são expostas a conteúdos que não tem suporte psíquico para suportar.
Outro fato que devemos levar em conta, é que essa pessoa, em idade escolar (criança ou adolescente) está em processo de construção da sua identidade, e é totalmente desconhecida pelo professor. Essa criança que está recebendo “educação sexual” na escola pode estar entendendo como uma violência psíquica, podendo desenvolver transtornos psicológicos, mais variados.
Outro alerta, que faço como profissional a todos os pais e professores: se esta criança tiver problemas com sua sexualidade, tiver um histórico de abusos, por exemplo, de exposição sexual inadequada, poderá sim, estas co-morbidades serem acentuadas, desenvolvendo um processo compulsório, que fatalmente, se encontrará com um abuso de substâncias psicoativas ou mesmo de comportamentos desajustada, como forma de alivio de suas dores e angústias.
A falta de cuidado com estas questões individuais, a falta de respeito pela vida pregressa da criança, do entendimento, de como essa criança vive, e o respeito as suas tradições familiares, e religiosas, nos remete ao pensamento de que, estamos vivendo uma ditadura sexual, de gênero, da diversidade apenas para contentar uma minoria que clama e luta por direitos desrespeitando os direitos mais fundamentais de uma maioria, a sua fé e suas tradições, a sua moral, isso que chamamos de ditadura cultural, reorientação sexual, ditadura ideológica de gênero sexual.
“O estado não pode promover uma moralidade hostil, quem está atacando a moralidade das religiões é o governo, é o MEC que está atacando as religiões, não existe leis que permita os ensinamentos de orientação nas escolas. Isso é uma iniciativa do MEC, da burocracia do MEC, que está passando por cima do Parlamento e afrontando a moralidade, das religiões, e acusando as religiões de estarem violando a laicidade do estado. É o cúmulo do cinismo, do abuso e da audácia, desses funcionários públicos ditadores ideológicos políticos e de gênero, que estão usando a máquina do Estado para impor, promover as suas próprias concepções morais e ideológicas”, observa o doutor Miguel Nagibe, autor do projeto “Escola sem Partido”.
Com esses ensinamentos o desajuste familiar é inevitável. Esta reorientação social e cultural através da escola está claramente interferindo na educação moral, que os pais dão aos seus filhos, e pela lógica levará há um conflito e esse conflito a uma desconstrução da família. O que sempre foi visto, como fator protetivo, dessa criança e adolescentes, será entendido como, e é essa a intenção dos doutrinadores ideológicos: desconstruir, acabar com a família tradicional, natural, que é claramente o impedimento dessa agenda.
A escola que antes era vista como fator protetivo, hoje se torna, neste contexto, um fator de risco, as escolas de hoje não são um campo de conhecimento legítimo, de exercício do respeito, da neutralidade, dos debates, conhecimento cientifico. Hoje, virou mais um campo de guerra ideológica, ativista de gênero, de doutrinação da pluralidade sexual, banalização da moral e da sexualidade, da desconstrução da religião cristã.
Muitas ações do MEC, embora embasadas em textos filosóficos e recheados de “intelectualidades”, “saberes” e lutas contra a discriminação das minorias, na verdade trazem em seu bojo uma vergonhosa perseguição da fé e moral cristã. Escondem, para alguns desavisados e explicitam para a maioria da população um confronto às famílias que têm tradições religiosas e lutam pela preservação destas, de seu modo de vida, amplamente, diga-se de passagem, amparados pela Constituição Federal.
Atitudes de enfrentamento do MEC sugerem uma radicalidade. Ao mesmo tempo em que destoam da maioria sociedade, estão sempre afinadas, em consonância com os movimentos LGBTTs e feministas. O próprio governo não tem sabedoria em lidar com estes assuntos. Parece-me que o conflito entre classes, entre grupos, mantém o poderio desse governo de esquerda.
Estamos vivendo sim um conflito ético e moral, promovido por estas minorias políticas de doutrinação e sustentado pelo governo federal e seus adeptos. Assim, a grande maioria – que vive em um país democrático por direito – se vê acuada, violentada em seus direitos, por uma minoria de ativistas de gêneros, que segue em sua psicopatia megalômana, acreditando que deve e tem o direito de pautar como a toda a sociedade deva viver, se comportar, e usam essas artimanhas para desautorizar, desconstruir a autoridade dos pais, infringindo até mesmo a Constituição e o Código Civil que declara, e cobra dos pais essa responsabilidade:
“Os pais têm a responsabilidade de sustento material e moral de seus filhos, assim como compete a eles a sua criação e educação (art. 1.634, I), até porque é ônus dos pais arcar civilmente com o pagamento de indenização pelos atos danosos a terceiros que os filhos praticarem (art. 932, I)”.
A orientação aos pais e leitores é de que não aceitem serem rebaixados ao papel de “cuidador”, pois é nisso que o atual governo quer transformá-los.
Lembrei-me dos defensores do comunismo, que em nome da igualdade de direitos conquistam a maioria da população, pela banalização dos desejos, pela inclusão de tudo e de todos, e quando assumem o poder transformam a todos e a todas em massa de manobra, idiotas úteis, sem o mínimo de direto. Pior é a capacidade que esses manipuladores têm, de fazer a maioria acreditarem em seus discursos “pseudo-intelectuais” decorados em sua maioria, e com uma desonestidade intelectual diga-se de passem.
Muitos cristãos dormem, enquanto a palavra de Deus manda agir em favor daqueles que se encontram sem desolação.
Provérbios 31-8,9: “Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados! Ergue a tua voz e julga com justiça, defende o pobre e o indigente”.
Neste contexto, nossas crianças que são o futuro da nossa nação, o futuro do Evangelho, estão sendo destruídas espiritualmente e o mundo em desolação, porque muitos têm medo de abrir sua boca, outros porque são omissões e muitos por falta de entendimento. A Igreja tem que acordar.
A questão é, como ensinar a criança, as diferenças dos sexos, dos papeis sociais e sexuais, as diferenças de pai e mãe, a importância desses papeis para seu futuro, se apenas o excluímos e não discutimos. Frustração faz parte da vida, em meio a alegrias e tristezas, gratificações e frustrações construímos um cidadão com princípios. Essa ideia é totalmente estapafúrdia e só vai gerar crianças mimadas, que não suportarão serem frustradas no futuro. Estamos criando seres relativista e aleijados em suas emoções. Faz parte dessa “ideologia de gênero”, dessa falácia, a imposição. Os pais nem sequer são mais consultados, e quando recebem o “bilhete” (decreto ditador) é apenas para informá-los, e estes por sua vez, não questionam, ou por não saber ou por omissão. A intenção, o objetivo principal desse artigo é exatamente alertar, ensinar e motivar você leitor de forma clara, a reivindicar seu direito e o direito das crianças, sejam seus filhos, ou da comunidade dentro dessa escola. Não se omita!

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...