quarta-feira, 28 de junho de 2017

O direito de ir e o privilégio da roupa nova - Paulo Cilas


Em Lc.15. 11 começa a narrativa do famoso e muito citado filho pródigo que reivindica o direito de fazer o que quiser da sua vida. O Pai permite que ele assim o faça. E eis uma dificuldade nossa em entender e aceitar isso: As pessoas mesmo dentro da igreja têm direito de fazer o que quiserem de suas vidas. Tentamos cercar de todas as maneiras os "nossos" para que não exerçam tal direito. Ameaçamos!
Pois bem, foi a "ida" livremente que o fez voltar arrependido. Totalmente arrependido, sem colocar culpa em outro, sem dividir responsabilidade com quer que fosse.
Agora, retornando humilde, recebe do Pai roupas novas. Sim, filho recebe roupa e anel de filho, não de indigente.
Mas repare, na presença do Pai não há como permanecer com vestes erradas. Não é opcional o figurino.
Vou para Mt. 22.1-11 e encontramos a parábola das bodas, também muito conhecida. Convidados que desdenham o convite e outro que são instados a entrar na festa. E lá estão quando O Senhor percebe alguém sem vestes próprias. Esse é expulso.
Não há como está na Casa do Pai sem as vestes que Ela dá.
O homem tem "direito" de fazer o quiser, mas mesmo os convidados  só permanecem se estiverem com vestes próprias. Agora não há liberdade de ir e vir como o pródigo teve. O homem achado com vestes impróprias foi amarrado e lançado nas trevas exteriores. Passagem só de ida!

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