terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

MÁRTIRES DIÁRIOS - Brennan Manning


Nesse momento de minha própria lenda pessoal, o martírio parece não exigir uma marcha por cristo até os leões nem levar Jesus ao Zaire ou à Nicarágua como missionário. O chamado que ouço bem dentro de mim é para revelar seu amor perdoador àqueles que pecaram contra mim. Custa muito orar “Seja feita a tua vontade”: morte ao velho homem, superando rancores e ressentimentos de muito tempo, transcendendo lembranças amargas e hostilidades justificáveis, alcançando em reconciliação aqueles que me rejeitaram, me depauperaram e me arruinaram.
Talvez seja por isso que as únicas quatro vezes que “Seja feita a tua vontade” ocorre no Novo Testamento são no contexto de martírio. Quanto mais velho eu fico, mais percebo a verdade do adágio: “É mais fácil morrer por Cristo que viver para ele”.
De fato, na iminência da morte pode ser que tenhamos o brio de uma confirmação de fé. Ou pode ser que por medo ( do inferno)também o façamos.
Viver por Cristo requer abnegação, perder para ganhar, andar milhas a mais, humilhar-se.
Sim, muitos vezes é um martírio do "eu".

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

TO BE OR NOT TO BE - Pb. Valdo Brito


É esta a questão: você é ou não é? Você é crente ou cristão?
Crente é o que crê, mas cristão é o que crê em Cristo e obedece à sua Palavra e este obedecer significa Fé e Obras. Somos salvos de graça por meio da fé e esta é a que produz obras. Há muita obra realizada sem fé, mas não pode haver fé sem obras. Está havendo um divórcio entre o que tem sido pregado nas Igrejas e as obras.
O grande missionário Stanley Jones disse que não é o ateísmo, não é o budismo, nem o espiritismo e nem mesmo o materialismo que são inimigos do Evangelho, e sim o sub cristianismo. O que se tem visto muito é uma multidão de crentes nominais dizem que tem fé, mas suas obras discordam.
Um grupo de evangelistas foi pregar a Cristo para o grande líder Mahatma Gandhi, mas este foi claro e curto ao dizer: No vosso Cristo eu creio, mas só não creio no vosso cristianismo.
É bem verdade que os evangélicos iniciaram na década de 1950 um movimento chamado re-avivamento ou renovação espiritual. Começaram bem, mas o que vemos agora em lugar de Renovação temos visto Inovação. Mudaram os rituais de cultos com danças, ritmos musicais diferentes, até no modo de vestir, pregar, falar, mas distanciaram da santidade continuando ou voltando às maneiras antigas de vestir, negociar, assistindo programas indecorosos servindo as mesmas bebidas em suas festas, namorando com a mesma licenciosidade sem se falar da entrada do divorcio sem respaldo Bíblico. Correm em busca de sinais, maravilhas e prosperidade material. É isto e outras coisas que têm levado Igrejas a perderem o Primeiro Amor, como foi em Éfeso, Igrejas mornas como de Laudicéia ou mesmo mortas como a de Sardes. Muita gesticulação e pouca adoração, muitas palavras, mas pouco testemunho.
Bíblia, oração, jejuns e ação para que sejamos não somente crentes, mas também cristãos e nossas Igrejas sejam revestidas e avivadas para serem glória na mão de Deus e instrumento vivo de Deus na Terra.

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...